As crianças são legais, mas as “estragamos”!
Todos já fomos crianças. Chegamos ao mundo desprovidos de valores morais. Não sabíamos o que era certo ou errado, bonito ou feio. A convivência com outras pessoas mais velhas serviu para que elas transmitissem seus valores, e nós ávidos por informação prestávamos atenção em tudo! Até naquilo que o adulto não desejava que estivéssemos atentos. A educação em nosso ambiente social é carregada de valores. Reproduzimos os princípios familiares, os valores que aprendemos na escola e até o que nos chega no convívio com outras crianças. Para as crianças tudo é novidade, e há o gosto primitivo em aprender algo novo, sobretudo quando nos relacionamos com alguém que temos uma admiração. Prestamos atenção compenetrados, nossos “olhinhos” brilham, e logo em seguida estamos reproduzindo aquilo que conseguimos captar. Nesse processo é que entra o “vilão”, ou, aquele que foi vítima primeira, e que agora está ocupando o papel de pai, mãe, tios, dindos e etc. Levamos conceitos prontos, impomos valores que são como camisas de forças para as crianças. Fazemos isso nas mais diversas situações. A criança quando faz um desenho não sabe classifica-lo se é bonito ou feio, mas ao ver alguém o classifica-lo ela irá reproduzir a ação. Inserimos ideias que são “primitivas” e que irão se desenvolver ao longo da vida da pessoa. Muitos reclamam dizendo: aquela criança é chata! Entretanto, é ela que é “chata” ou os adultos a sua volta é que são os chatos? Parece um círculo vicioso e perverso, pois a criança de hoje será o adulto de amanhã que terá desenvolvido os conceitos, hábitos e valores, além de incorporar outras práticas que são características de nossa sociedade atual. Nesse processo endógeno vemos percebemos o enraizamento de valores sociais carregados de significados mesmo que nossa sociedade tente se portar de forma diferente. A prática difere do discurso proferido. Fazemos com que a criança incorpore cada vez mais cedo elementos da sociedade de consumo, a tratamos como adulto enquanto ainda são crianças, e as empurramos essa responsabilidade que não são delas, mas são nossas.
11 de março de 2018 at 19:07
Educar uma criança é uma tarefa importante e que exige muita responsabilidade. O adulto de hoje é o reflexo da criança que ele foi um dia. Se essa criança tiver tido uma criação falha, será difícil na fase adulta reverter seus valores, que por vezes podem estar distorcidos.
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12 de março de 2018 at 14:38
Olá, Rodrigo.
Tudo bem?
Eu amo crianças e morro de medo da educação de uma criança nesse mundo caótico. Tive uma criação da qual sinto orgulho, e vejo algumas crianças recebendo valores tão toscos, vivendo em ambientes tão cheios de maldade. E nesse processo de construção da identidade, desenvolvendo a personalidade é preciso muito cuidado porque as crianças serão reflexo dos pais e do lar.
Abraço,
Diego,
http://www.vidaeletras.com.br
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12 de março de 2018 at 18:31
Excelente texto!!
Hoje em dia há muitos pais que dão tudo aos filhos, menos o principal, a educação.
Esse mundo está tão feio por causa disso…
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13 de março de 2018 at 01:30
“Ensine a criança o caminho em que deve andar, pois quando for grande, jamais se desviará dele”.
Concordo plenamente, com o Rei Salomão. Considero imprescindível a mediação do aduto responsável pela criança, até que haja autonomia para prosseguir e vencer as circunstâncias e obstáculos da vida….beijo Rodrigo #admiração 😍
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13 de março de 2018 at 06:39
Olá,
Educar uma criança requer muita paciência e responsabilidade. A educação de um adulto, diz muito a educação que teve quando criança, é algo que carregamos para a vida toda e muitos pais nem se dão conta disso, às vezes, ensinam os conceitos prontos e pronto! A criança absorveu e aprendeu, sem nenhum questionamento..
Abraços
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14 de março de 2018 at 19:35
Oi, tudo bom?
Concordo com o texto. Educar as crianças não é algo fácil, deve ser feito com cuidado e precisa de muito carinho. É necessário se ter uma análise sobre algumas atitudes que os adultos têm para ver se é realmente aquilo que precisa ser passado para os pequenos. Complicado…
Adorei o texto.
Até mais o/
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