Déjà vu da vida.
Muitos dizem que a história se repete; que ela é como uma espiral de caderno contendo pontos de intersecção; ou como Karl Marx disse: A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. Certo é que podemos perceber em nossas vidas diversos momentos que temos a nítida sensação já ter passado por aquele momento. O nosso Déjà vu seria praticamente constante. Nietzsche, filosofo alemão desenvolveu o conceito chamado de Eterno Retorno. Na sua ideia, é como se a história se repetisse seguidamente, como o que hoje é conhecido como looping. Vivenciamos situações repetidas vezes e não nos damos conta. Vivenciamos situações em que trocamos de lado, e não paramos para refletir. É como a mulher que casa, e gera aquele sentimento na sogra de ter o filho roubado. Anos depois a história irá se repetir, mas dessa vez, a esposa estará no papel da sogra e poderá ter o mesmo sentimento que sua sogra teve anos atrás. De fato, a história se repete, mas as nossas posições não são as mesmas. Muitos dizem que devemos aprender com a vida (eu me incluo nesse hall), mas como diz Milan Kundera em A Insustentável Leveza do Ser é difícil aprender pois só se vive uma vez. Mesmo assim, a questão ainda permanece: Como aprender? Como ter a sensibilidade de perceber as sutilezas de cada situação? Qual seria o sentido na busca desse aprendizado? Eliminar erros pode significar talhar a liberdade, pois podemos estar predestinados ao “erro”. Qual o mal em “errar”?
8 de fevereiro de 2018 at 18:15
A reflexão sobre determinados assuntos pode levar a reflexões eternas acerca de outros.
Aprender é como entrar em um rio desconhecido. Primeiro você vai colocando um pé de cada vez, medindo a profundida, se deslocando devagar. Depois de descobrir algumas coisas sobre o rio você se retira de lá e, assim que coloca os pés em uma das margens, já não é mais a mesma pessoa que entrou no rio, nem o rio será o mesmo que você entrou antes.
Errar seria como pular no meio do rio sem conhecer nada sobre ele. Não exatamente errar, mas ter coragem de arriscar, talvez. Errar seria ter a chance de aprender no curto espaço de tempo que estamos vivos algo que não aprenderíamos com cautela.
Seu texto me fez pensar. Parabéns, está muito interessante.
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8 de fevereiro de 2018 at 23:28
É mesmo assim…
Quando estamos sos ninguém tem nenhum sentimento em relação a qualquer situação e parece uma perda .Acontece com os pais que pensam que seus filhos são para sempre seu…
Gostei do texto…
http://www.robsondemorais.blogspot.com.br
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9 de fevereiro de 2018 at 12:08
Olá!
Vivo tendo essas sensações de déjà vu. Gostei muito do texto, trouxe uma boa reflexão. Parabéns!
Beijos,
Narah – http://www.lerantesdedormir.com.br
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9 de fevereiro de 2018 at 15:24
Oi Rodrigo!!
Eu adoro seus textos porque eles sempre fazem parar e refletir em tudo que você disse. A parte que mais me chamou atenção foi a da sogra com a sensação de perder o filho. A minha mãe passou por isso quando um dos meus irmãos se casou e por mais louco que seja, houve realmente uma perda porque ele foi morar longe e quase não o vemos. Um dia pode ser que minha cunhada vá sentir a mesma coisa que a mãe, mas isso só tempo dirá né?
Bjs
https://almde50tons.wordpress.com/
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9 de fevereiro de 2018 at 16:04
Excelente texto!
É impressionante, todo mundo em algum momento na vida tem/teve/terá deja vu… Eu tenho direto! É muito estranho…. rs
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9 de fevereiro de 2018 at 16:05
Oi Rodrigo! Sempre que leio os seus textos reflito sobre algo. Essa parte da sogra. Sei que foi o que a minha avó sentiu, acredito que minha sogra também tenha sentido isso. Acho que mesmo gostando da parceira, a mãe esta vendo um filho sair de casa e criar uma nova vida.
E acho que isso segue outros caminhos. Principalmente sobre erros. Acredito que erros são fundamentais para o nosso crescimento. Erros ensinam, nos ajudam a amadurecer…
Parabéns pelo texto. Beijos
https://almde50tons.wordpress.com
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9 de fevereiro de 2018 at 19:24
Seja bem vindo ao teatro da vida, mas nesse caso a peça é de improvisação.
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9 de fevereiro de 2018 at 20:09
Oi tudo bem? Adorei seu texto. As vezes tenho a sensação de que já passei pelo momento que está acontecendo… isso sempre acontece.
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9 de fevereiro de 2018 at 22:53
O erro é sempre natural, o primeiro pelo menos. Porque depois dele já sabemos a parte de “como não fazer”. Não até que ponto vale a desculpa de não aprender com o passado, porque essa possibilidade existe e está sempre presente na forma de familiares, amigos, livros, jornais e várias outras formas. A geração anterior morreu pra deixar um legado de aprendizado. Se ninguém aprendesse nada com os antepassados, não teríamos nenhuma das regalias que carregamos hoje em dia. E isso também vale em quesitos emocionais.
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19 de fevereiro de 2018 at 20:56
Interessante!
Vivo tendo sensações de que em algum momento já vivi determinadas situações…
Intrigante 👏👏👏👏👏
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