Os bares estão cheios de almas tão vazias.
A frase é retirada da música “Não existe em amor em SP” do cantor Criolo, e uso esse trecho para refletir sobre o que fazemos a noite. Para que saímos à noite? Sabemos realmente o que queremos? Sair à noite, de dia ou fim de tarde, não importa a hora, gostamos de nos divertir. É algo inato ao ser humano. Somos hedonistas em nossa essência. Entretanto, qual o sentido da busca pelo prazer? Será que realmente estamos buscando algo prazeroso ou é uma fuga de problemas mais variados e que nem percebemos como eles nos afetam? Cada um tem seu próprio comportamento, moral e valores, assim agindo de maneira própria. Mas como o título sugere o ambiente a ser refletido é o bar. Aquele que vamos como os amigos e amigas, aquele que vamos à busca de conhecer alguém de maneira informal, aquele que vamos só pelo simples fatos de já não estarmos mais dentro de casa, pois ficar em casa pode ser um enorme tédio. Repetimos a ação de forma tão automática que nem nos damos realmente conta do que estamos fazendo, mas a certeza que temos é que procuramos algo prazeroso e de forma rápida. Porém qual o benefício desse prazer? Será que ele não é mais uma droga social a qual buscamos seu efeito a todo o momento?
19 de novembro de 2017 at 13:33
Não tem como não se apaixonar pelos seus textos !!
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24 de novembro de 2017 at 11:04
Reflexão boa! Creio que para alguns sair para curtir, é mais uma válvula de escape de várias coisas, dia estressante no trabalho, em casa… enfim… já outros é rever amigos, jogar conversa fora… ótimo texto.. Abraços
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24 de novembro de 2017 at 15:22
Eu sempre me encanto com seus textos e como aborda lindamente temas muito importantes. Eu só saio a noite para estudar kkkkk. E comer rs e saio bem acompanhada. Mas nunca me importei de ficar em casa curtindo a minha companhia, quando era solteira.
Beijos
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24 de novembro de 2017 at 20:00
“Será que ele não é mais uma droga social a qual buscamos seu efeito a todo o momento?”
Sim. É isso mesmo. Prazer momentâneo é a maior das drogas… o que não quer dizer que não seja uma boa droga. 😉
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25 de novembro de 2017 at 11:02
hahahha
William, concordo plenamente com você, e quem seria eu para dizer o contrário. Adoro boteco, breja barata e amigos para conversar sem preocupação hehehe
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27 de novembro de 2017 at 13:11
Olá
Nunca fui de ir a bares, acho que sou muito careta XD, mas não vejo muito problema em ir encontrar os amigos, bater papo, só não gosto muito de bebedeira mesmo, ficar bebedado é horrível, você pode até achar legal, mas todos que estão ao seu redor estão te achando um babaca, isso sem falar no estrago que você pode causar aos outros, como por exemplo no transito.
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27 de novembro de 2017 at 17:13
Olá Tudo bom?
Muito interessante o post, me deixou bem pensativa, pois amo um bom e velho boteco, sentar tomar uma breja uma porção, amigos, conversa e muita risada, porque sempre tem muita risada.
Beijos, Joyce de Freitas.
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28 de novembro de 2017 at 16:52
Eu não vou a bares, apesar de a máxima em BH é que “se não temo mar, bora pro bar”. Esta nunca foi minha distração favorita. Mas eu entendo que busca no bar uma forma de aliviar o Stress e a tensão. Não é fácil esta nossa batalha diária, porém também acho que o que nunca me atraiu foi a falta de profundidade de tal distração. Muito relevante seu texto.
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30 de novembro de 2017 at 21:27
Independente, de ser bar, é muito saudável ter um momento com os amigos para repôr as energias!
Eu não curto bares, mas sou favorável ao bate papoooo😍
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9 de abril de 2019 at 11:48
Na minha opinião, quando cita o bar, ele não está se referindo a pegar em uma mesa para beber e conversar com amigos. Acho que ele está se referindo mais especificamente a baladas onde muitas pessoas vão para verem e serem vistos, para exercitarem suas vaidades.
Sobre a alma vazia, acho que tem um significado mais profundo. Hoje somos bombardeados de informações pela mídia capitalista nos sugestionando como devemos viver, por isso, muitas pessoas fazem as coisas sem saber o real motivo de estarem fazendo aquilo. E acho que deixar de ser quem se é, e se adaptar ao que se diz ser comportamento ideal, é uma forma de ser vazio.
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