Porque só o amor não basta.
As relações em que o amor está presente são as melhores, e ele pode ser sentido de diversas formas. Entretanto, o amor é o elemento mantenedor forte suficiente para uma relação? No século XXI ainda nutrimos o mesmo sentimento amoroso de outrora, e acreditamos que havendo sua presença, a relação terá seu sucesso garantido. Mudamos ao longo de nossa história, e a forma de amar também é alterada, já que seus atores não são mais os mesmos. Hoje demonstramos a capacidade de nutrir sentimento por alguém que nunca vimos pessoalmente, mas que através de mensagens se faz presente; conseguimos nos apaixonar por imagens que criamos por base em nossas interpretações de atitudes daqueles que só estão presente virtualmente; enganchamos-nos com pessoas do nosso cotidiano, com estranhos ou com amigos que conseguem nos contemplar, suprir necessidades que nem se quer sabemos que temos. A realidade nua e crua é de que criamos um sentimento, geramos expectativas e torcemos piamente para que eles sejam correspondidos, mas nem sempre é possível. Além do amor, a convivência é algo tão importante quanto aquilo que sentimos pela pessoa, e se não conseguimos conviver com o outro, o amor não será suficiente para nos manter unidos. Não gostamos da dor, da perda, do fim e lutamos para que aquilo que gostamos permaneça, porém essa luta ou adiamento do fim pode gerar mais dor aos envolvidos na relação. Ela nem sempre é percebida, mas como então toda relação, há aquele que gosta mais, aquele que é mais racional, mais sensível e conseguem notar a deterioração da relação e aí uma série de motivos podem ser elencados para essa percepção, pois a pessoa pode se sentir sufocada com a relação, ter sentimento de tristeza, se sentir obrigada a estar com a outra pessoa por já ter compromisso firmado, etc. Nesse momento não percebemos que o apego pelo outro tomou o lugar do amor, e por isso há a dependência da presença. A separação, por mais traumática e dolorida que seja, é o caminho- correto ou não, só o tempo irá dizer-, mas permanecer inerte é ignorar a dor de quem está ao seu lado, é não enxergar a própria situação. Não se deve acreditar que só se vive o amor uma vez, é preciso ter coragem para amar e tendo ela, receberemos nosso bônus ao invés da punição do pecado de acreditar que só se vive uma vez.
19 de agosto de 2017 at 17:43
Muito bom o seu post!
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20 de agosto de 2017 at 14:07
Tomei um “leve” tapa na cara agora. Adorei seu texto!
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20 de agosto de 2017 at 14:09
Rsrs
Fico feliz que tenha gostado. Fiquei curioso. Por que a sensação de “leve tapa”?
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20 de agosto de 2017 at 14:18
Oiii, concordo com você, acredito que, por mais que se ame, só o amor não basta. Para manter qualquer tipo de relação é necessário além do amor, respeito, lealdade, cumplicidade e tantas outras coisas que só quem está realmente disposto pode oferecer…
Beijos!
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20 de agosto de 2017 at 17:48
Ooi, concordo contigo, as vezes as pessoas se prendem em relações abusivas pelo amor mas não enxerga que só o amor não é o bastante, amor sem respeito não rola.
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21 de agosto de 2017 at 16:07
Primeiramente ótimo texto! Parabéns!
Acredito que o amor é um conjunto de várias coisas, se faltando algumas, infelizmente nao vai funcionar!
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21 de agosto de 2017 at 18:39
Sempre, em cada situação particular, sentimos que perdemos uma parte nossa que deveria ficar ali pra sempre, mas não, quando é para acabar, não tem nada que volte, nem sentimento! Eu sei bem como é sentir essa dor, mas há males que vem para o bem ♥
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21 de agosto de 2017 at 18:48
Concordo plenamente, só o amor não basta, são tantos detalhes que na prática o amor fica pra trás…
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21 de agosto de 2017 at 19:42
Adorei o texto, realmente é verdade, se você não consegue conviver com a pessoa, só o amor não basta.
Beijos
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21 de agosto de 2017 at 21:11
Rodrigo,
Acredito que vivemos um paradoxo entre a agilidade das mensagens e da intimidade relâmpago x o tempo real que temos do olho no olho. Seu texto traz esta reflexão a nós até que ponto estamos no caminho certo? Obrigada por trazer esta premissa.
Um beijo
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21 de agosto de 2017 at 21:19
Você está super de parabéns pelo texto, realmente consegue descrever como o amor é hoje, só ele realmente não basta.
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21 de agosto de 2017 at 21:38
O mundo vive um amor superficial, mais de palavras do que atitudes, e realmente só amar não basta, é preciso ir além da normalidade, e transcender o que entendemos por amor!
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21 de agosto de 2017 at 23:38
Oi Rodrigo, tudo bem?
Adorei o seu texto, creio que o mesmo contenha muita verdade nele e seja bastante realista. Concordo com você, nem sempre amor é suficiente. É claro que queríamos que o sentimento bastasse, mas ele não basta, se torna insuficiente na maioria dos casos. Adorei!
Beijos!
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22 de agosto de 2017 at 06:59
Amor, respeito, empatia, são um conjunto de bons sentimentos e atitudes que podem levar a um relacionamento sério a frente, assim como também qualquer relacionamento com as pessoas em nossa volta.
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22 de agosto de 2017 at 16:12
Olá,
Eu AMEI esse post. Pode parecer bobo mas uma coisa que sempre me fez pensar nisso e refletir sobre é a música de Lana Del Rey onde ela diz: “Às vezes o amor não é o bastante/ E a estrada fica difícil, não sei o porquê”. Muitas vezes passei por isso e mesmo compreendendo a música, na aplicação da vida real isso não parece fazer sentido porque estamos rodeados de teorias de que o amor é suficiente PARA TUDO. O que gera muitas problemáticas acerca desse assunto… Parabéns pelo post!
Um beijo, Carol
Blog com V.
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22 de agosto de 2017 at 21:52
Adorei o texto profundo e me fez refletir sobre o amor. Muito bom!
Beijos
Suka
http://www.suka-p.blogspot.com.br
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23 de agosto de 2017 at 21:40
Oi Rodrigo!!
Nooossa, que post maravilhoso. Um parte onde você diz que as vezes o apego a pessoa é que nos matem ao lado dela foi exatamente o que aconteceu comigo um tempo atrás. Eu parava pra pensar se era amor ou se era só medo de magoar. Felizmente o término do namoro foi uma luz para nos direcionar que o nosso relacionamento era sim amor e não sou apego.
Parabéns pelo texto maravilhoso.
Bjs
https://almde50tons.wordpress.com/
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23 de agosto de 2017 at 22:12
Olá, Adriana!
Acho que é uma experiência que passamos e demoramos a notar justamente por nossa imaturidade, mas sabendo aprender, saímos renovados da relação.
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24 de agosto de 2017 at 01:33
Sim, só amor não é suficiente. É preciso convivência, saber relevar algumas coisas, é preciso amizade e compreensão, é preciso conquistar todos os dias, conversas diárias, respeito.
Gostei muito do post.
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24 de agosto de 2017 at 20:32
Nossa! Levei uma chapada com esse post mas apesar de tudo o que você disse é a mais pura realidade! Parabéns pelo post 🙂
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26 de agosto de 2017 at 00:50
Excelente reflexão!
Seu texto me lembrou o sábio Salomão ao falar sobre a grandeza do amor no livro Cantares 8: 6 e 7: ” As muitas águas não poderiam apagar o amor e nem os rios afogá -lo.
Ainda que alguém desse toda a riqueza em troca desse amor, certamente a rejeitaria… Pois, o amor é forte como a morte…”
Onde há amor, existe esperança
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