O vidente em causa própria.
O vidente é aquele que faz diversas previsões. Nós também fazemos o mesmo cotidianamente, e em nossas reflexões sobre a vida alheia sentenciamos o futuro, assim como Nostradamus o fazia. Mas nossas “previsões”, palpites sobre a vida de outrem não é registrada. Às vezes compartilhamos com aquele(a) que está ao nosso lado em uma conversa informal. Somos capazes de definir o futuro de casais a primeira vista. Estranho esse nosso “poder”, pois, aquele que está do lado de fora da relação nunca sabe de fato o que ocorre entre o casal. Porém, a intenção desse texto não está debruçada sob terceiros. A ideia é refletir sobre as nossas atitudes em nossos relacionamentos. Se no relacionamento de terceiros conseguimos julgar de forma sumária. Qual o nosso comportamento frente às relações que vivemos? A relação na modernidade é cada vez mais efêmera e segue a dinâmica de um produto em que compramos, usamos e depois descartamos. Mas quando iniciamos a relação não deveríamos ter em nossa mente a intenção de ser algo duradouro? Não somos capazes exercer a função de “videntes” e prever o destino das relações que vivemos? Suponha que você conheça alguém, e que logo de imediato tal pessoa complete suas expectativas, se mostre uma pessoa encantadora e lhe traga à mente a questão: como pude viver tanto tempo sem ele(a)? Entretanto, a sua “previsão” é de que a relação não será duradoura, que um acabará machucando o outro e que no final o “conto de fadas” se torna em um conto dos irmãos Grimm. Qual a sua reação? Teria coragem hercúlea de terminar tudo, aguentar a dor e seguir seu caminho? Encararia a relação com seus momentos bons, ruins e viveria na plenitude tudo o que a relação pode proporcionar tanto a dor quanto o amor? Para apimentar a questão, no momento da revelação do destino, seria aquele momento em que nos percebemos realmente envolvidos. Aquele momento em que você sente um vazio quando a pessoa não está ao seu lado, que o dia sem receber suas mensagens tem as horas passadas “lentamente” e que ao tempo ao lado dela passe voando. Nessa situação, qual seria sua atitude?
13 de julho de 2017 at 15:18
Nossa que texto perfeito, é reflexão e tanto pra quem está lendo… parabéns amei o texto 👏👏❤
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13 de julho de 2017 at 15:37
que texto legal, eu mesma já tentei advinhar tanto meu futuro…dei com os burros n’agua na maior parte das vezes. Parabens pela sensibilidade. Um beijão
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13 de julho de 2017 at 17:07
Adorei o assunto proposto para reflexão. Um dos temas que se relacionam perfeitamente com o texto é a temática do “amor líquido”, que fala sobre a atual sociedade onde todas as relações são frágeis e por isso não duram, ressaltando que as pessoas descartam umas às outras como se fossem produtos vencidos e que não servem mais. Parabéns pela postagem. Um grande abraço!
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14 de julho de 2017 at 11:29
Tantas pessoas sofrendo na frieza do “desapego emocional”, para evitar sofrer de amor. Bom é que vez ou outra ainda encontramos pessoas que, a despeito de todas os “maus presságios” em relação ao encontro amoroso, ainda conseguem se jogar no mar de emoções e desafiar a vida, questionar a ela o que ela pode trazer de melhor. Magnífica reflexão! Muita Paz!
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14 de julho de 2017 at 12:11
Olá! Tudo bom?
Texto muito reflexivo, todos nos tentamos ser videntes e adivinhar o que será de nos, e nisso muitas vezes temos preságios ruins para poder não criar expectativa, e o texto me fez pensar: Isso é certo?
Beijos.
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14 de julho de 2017 at 18:00
Olá! Tudo bem sim e você?
Está correto SIM. Entretanto, cada reage a sua maneira e nosso comportamento é moldado ao longo de nossa trajetória, experiências, medos, desejos e etc. Acredito que o receio sobre as expectativas possa estar relacionado ao meda da decepção, do erro de imaginar algo que não foi alcançado.
Grato por seu comentário.
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15 de julho de 2017 at 13:22
Quem nunca tentou adivinhar o próprio futuro, não é? Gostei bastante da reflexão que o texto traz.
Beijos
Mari
Pequenos Retalhos
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15 de julho de 2017 at 16:57
Heey! Adorei o seu texto. Eu realmente não sei o que dizer sobre isso. Você me deixou bem pensativo agora. Como alguém disse em dos comentarios, vai meio que de pessoa pra pessoa. Alguém que ja passou por tantos relacionamentos ruins ja começa a ver que o proximo não vai da certo, que vai se machucar de novo. Mas é algo bem individual. Parabéns, vamos pensar mais sobre isso, não é mesmo
Abraços.
https://diarioleitorblog.blogspot.com/
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16 de julho de 2017 at 16:49
Olá, tudo bem?
O Texto nos traz grandes reflexões, quanto aos relacionamentos e me levou a levantar várias ideias. Realmente é mais fácil nós “julgarmos” o relacionamento dos outros e quanto ao nosso simplesmente fechamos os olhos e deixamos passar. Respondendo a sua pergunta, se eu soubesse logo do início que algo não daria certo, acho que desistiria, pois sou medrosa o suficiente para não arriscar meu coração. Adorei o seu texto! Parabéns!
Beijos!
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17 de julho de 2017 at 19:44
Que reflexão incrivel, amei mesmo, ao ler esse texto eu fiquei pensativa sobre os relacionamentos que passaram pela minha vida, muito legal! ❥
http://www.levandoaseriio.blogspot.com.br
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10 de agosto de 2017 at 01:01
Quem não tem medo de amar? Todos temos…
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